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-REVISÃO- |
| A palavra “apostasia” é um termo abrangente para oito diferentes pecados de desassociação [segundo o livro dos anciãos]. Um deles é “causar divisões”.
Romanos 16:17, 18 mostra que causar divisões por formar uma seita baseada em ensinos falsos é um pecado de desassociação. Além de Romanos 16:17, 18, a palavra dikhostasia (“divisão”) ocorre apenas uma vez no NT, e skhisma (“divisão”) ocorre em apenas três lugares. A desassociação não é mencionada em nenhum desses lugares. Assim, as divisões em si não são um pecado de desassociação, apenas divisões em conexão com a formação de uma seita. Os membros do CG inventaram uma ordem de mordaça com respeito a criticá-los ou criticar outros anciãos publicamente. Se alguém critica o CG publicamente, isso é visto como “causar divisões”, e a pessoa que fizer isso poderá ser desassociada. A carta aos Coríntios mostra que as divisões estão de acordo com a lei de Deus quando se torna necessário distanciar-se de algo que está errado. Isso significa que a ordem de mordaça que proíbe qualquer forma de crítica, sob o pretexto de que equivale a “causar divisões”, viola a lei de Deus. Em meu livro, Minha Querida Religião – E o Corpo Governante, eu fiz fortes críticas às ações do CG, e todas essas críticas são baseadas em um fundamento justo e bíblico. Neste estudo, discuto três dessas críticas: 1) o falso ensino de que a Bíblia não é totalmente inspirada; 2) desassociação de Testemunhas com base em pecados de desassociação inventados por humanos e; 3) pressionar milhares de irmãos e irmãs a não buscar o ensino superior; A conclusão é que a crítica que o CG define como “causando divisões” é justificada e tem base na Bíblia, e o pecado de desassociação [segundo o livro dos ancãos] “causar divisões” colocado sob o título “Apostasia” é uma invenção do CG e não tem base bíblica. O livro “Pastoreiem o Rebanho de Deus”, diz a respeito de causar divisões como forma de apostasia: Apostasia: Apostasia significa desvio da adoração verdadeira, deserção, rebelião, abandono. Inclui o seguinte: Causar divisões, promover seitas: (Rom. 16: 17. 18; Tito 3:10, 11) Envolve agir deliberadamente para acabar com a união na congregação ou enfraquecer a confiança dos irmãos na organização de Jeová. Isso poderá envolver ou levar à apostasia. – it-3 pp. 556-557. Quando leio essas palavras, penso em uma expressão equilibrada que ocorreu em A Sentinela de 15 de novembro de 1974, página 692, parágrafo 25. Por nos apegarmos às Escrituras, nem menosprezando o que elas dizem, nem ler nelas coisas que não dizem, seremos habilitados a manter um conceito equilibrado para com os desassociados. As palavras de A Sentinela de 1974 podem ser corretamente aplicadas à citação do livro Pastoreiem o Rebanho de Deus. Como assim? Tanto Tito 3:10-11 quanto Romanos 16:17, 18 falam de criar seitas. Mas nenhuma das passagens fala em causar divisões por si só. Criar uma seita, é claro, implica causar uma divisão. Mas esta é uma divisão causada por falsas doutrinas e não por qualquer outro motivo de divisão. |
A LEI DA MORDAÇA CONTRA QUALQUER CRÍTICA AO CG
Podemos ver a diferença entre “causar divisões” e “promover seitas”, considerando a última definição da citação, “enfraquecer a confiança dos irmãos na organização de Jeová” [Em inglês, “no arranjo de Jeová”]. O que isso significa? O que é “a organização [ou “o arranjo”] de Jeová” de acordo com a literatura da Torre de Vigia? Que há um grupo de oito homens designados por Jeová “para dar alimento espiritual no tempo apropriado”. Em outras palavras, todas as ações e escritos desses homens vêm de Jeová. Qualquer pessoa que critique o CG publicamente, independentemente se sua crítica está certa ou errada, está causando divisões e será desassociada. A última parte da citação do livro Pastoreiem o Rebanho de Deus é, na realidade, uma ordem de mordaça contra qualquer oposição aos oito homens do CG e a outros anciãos.
Analisarei agora algumas passagens bíblicas para mostrar que “causar divisões” como um pecado de desassociação não tem base na Bíblia. Vou analisar algumas passagens e começar com Romanos 16:17, 18 (TNM86):
17 Exorto-vos agora, irmãos, que fiqueis de olho nos que causam divisões (dikhostasia) e motivos para tropeço (skandalon) contra o ensino que aprendestes, e que os eviteis. (ekklinō). 18 Pois homens dessa sorte são escravos, não de nosso Senhor Cristo, mas de seus próprios ventres; e, com conversa suave e palavras elogiosas seduzem os corações dos cândidos.
De acordo com Louw e Nida, a palavra ekklinō em Romanos 16:17 tem o significado: “Intencionalmente evitar associação com alguém – evitar, manter-se afastado, não ter nada a ver com”. Isso mostra que as ações das pessoas mencionadas representam pecados de desassociação. A palavra dikhosia tem o significado básico de “uma divisão em um grupo oposto”, e skandalon se refere a “uma armadilha com um pedaço de pau que, quando tocada por um animal, faz com que a armadilha se feche.” Não há verbo na cláusula, portanto, literalmente, o texto diz: “Irmãos, vigiem de perto os divisores e os trapaceiros contra o ensino que vocês aprenderam.”
As pessoas mencionadas estavam agindo contra o ensino cristão; elas tentaram seduzir pessoas com a ajuda de falsos ensinos; elas eram escravas de seus próprios ventres e não escravas de Cristo. Portanto, está claro que as pessoas mencionadas eram promotoras de seitas, e suas dikhostia (“causar divisões”) estavam relacionadas a falsos ensinos. Além de Romanos 16:17, a palavra dikhostia ocorre apenas em Gálatas 5:20 como uma das obras da carne. Em nenhum lugar o NT diz que “causar divisões” por si só é um pecado de desassociação. Mas causar divisões ao formar uma seita por causa de falsas doutrinas é um pecado de desassociação, de acordo com Romanos 16:17.
Agora podemos ver a ordem de mordaça no livro Pastoreiem o Rebanho de Deus em sua verdadeira luz. Este decreto, com efeito, declara que qualquer crítica pública ao CG é um pecado de desassociação, mesmo quando a crítica é correta.
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AS DIVISÕES QUE POSSUEM UMA BASE JUSTA TÊM O APOIO DE DEUS
Em sua primeira carta aos coríntios, Paulo diz em 1:10 (TNM86):
Exorto-vos agora, irmãos, por intermédio do nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que todos faleis de acordo, e que não haja entre vós divisões, (skhisma) mas que estejais aptamente unidos na mesma mente e na mesma maneira de pensar.
Os cristãos são pessoas livres e, em suas vidas pessoais, pessoas diferentes tomarão decisões diferentes. Mas visto que a fé cristã se origina de Deus, em questões de fé, todos devem ter a mesma opinião e a mesma visão. Qual era a razão pela qual não havia unidade em Corinto? Aprendemos isso nos versículos 11 e 12:
11 Pois, foi-me exposto a respeito de vós, meus irmãos, pelos [da casa] de Cloe, que existem dissensões (eris) entre vós. 12 O que eu quero dizer é o seguinte: que cada um de vós diz: “Eu pertenço a Paulo”, “mas eu a Apolo”, “mas eu a Cefas”, “mas eu a Cristo”. 13 O Cristo existe dividido.
De acordo com Louw e Nida, a palavra eris, que é traduzida por “dissensões”, tem o significado, “expressar diferença de opinião, com pelo menos alguma medida de antagonismo ou hostilidade – ‘discutir, debater, disputar’”. Eram dissensões em Corinto certas ou erradas? Admirar demais certas pessoas como as criadoras da fé cristã era errado. Aqueles que admiravam as pessoas estavam implicitamente criando uma seita.
Se estivéssemos na congregação de Corinto com as mencionadas “seitas”, teríamos que criar outra “seita”, ou melhor, teríamos que nos opor às três primeiras seitas mencionadas e optar por fazer parte da quarta “seita”, dizendo: “Eu pertenço a Cristo.” A questão é que, se algo está errado, devemos nos opor, mesmo que isso cause divisões. Isso é o que Paulo sugere em 1 Coríntios 11:19 (TNM86):
Porque também tem de haver seitas (hairesis) entre vós, para que os aprovados também se tornem manifestos entre vós.
Somente aqueles que diriam: “Eu pertenço a Cristo” teriam a aprovação de Deus, e eles tiveram que discordar daqueles que admiravam homens. Portanto, neste caso, uma divisão (skhisma) estaria certa, e isso é confirmado pelas palavras de Paulo em 11:19.
Vou usar outro exemplo da congregação em Corinto, a saber, as palavras sobre os “superfinos apóstolos”. Paulo diz em 2 Coríntios 11:5, 13:
4 Pois, do modo como é, se alguém vem e prega um Jesus diferente do que nós pregamos, ou recebeis um espírito diferente do que recebestes, ou boas novas diferentes do que aceitastes, vós facilmente [o] suportais. 5 Porque eu considero que em nem uma única coisa me mostrei inferior aos vossos superfinos apóstolos…. 13 Porque tais homens são falsos apóstolos, trabalhadores fraudulentos, transformando-se em apóstolos de Cristo.
Sabemos pouco sobre esses “superfinos apóstolos”. Mas visto que evidentemente se referiam a si mesmos como “apóstolos” (“aquele que é enviado; um mensageiro”), eram anciãos e tinham, ou afirmavam ter, uma posição de ensino na congregação. As palavras do versículo 4 indicam que eles pregaram “outro Jesus” além daquele que Paulo pregou. Além disso, o contexto mostra que eles menosprezaram Paulo e desafiaram sua autoridade como apóstolo. Por causa disso, Paulo disse que eles eram “falsos apóstolos e trabalhadores fraudulentos”.
Vamos agora aplicar a proibição de criticar o atual CG e outros anciãos a esta situação. Tal proibição de falar impediria qualquer pessoa, inclusive Paulo, de criticar publicamente esses homens que ocupavam uma posição elevada na congregação de Corinto. Mas, é claro, tal ordem de mordaça seria errada, e não falar nada seria igualmente errado.
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O DIREITO CRISTÃO DE CRITICAR OS MEMBROS DO CORPO GOVERNANTE |
| O ponto importante que podemos aprender com a última sequência é que ninguém está acima de crítica. Afirmar que qualquer crítica pública ao CG ou a outros anciãos equivale a criar divisões e que constitui um pecado de desassociação é um exemplo muito claro de governo autoritário; os líderes estão sempre certos! Mas os exemplos de Corinto mostram que quando algo está errado na organização cristã, aqueles que servem a Deus fielmente devem se distinguir do errado, até o ponto de criar uma divisão se o que está errado não for corrigido.
A situação em Corinto mostra que a crítica pública ao CG não deve ser evitada quando a crítica é certa. A ordem de mordaça contra essas críticas é um exemplo da natureza autocrática da organização das Testemunhas de Jeová atualmente. Antes de publicar meu livro, Minha Querida Religião – E o Corpo Governante, enviei o livro ao CG e escrevi que, se o CG considerasse começar a corrigir o que estava errado na organização, o livro não seria publicado. Isso foi rejeitado e o livro foi publicado. Farei alguns comentários sobre três pontos do meu livro em que o CG merece fortes críticas: |
| A rejeição da Bíblia como totalmente inspirada
Os Estudantes da Bíblia e as Testemunhas de Jeová há 120 anos tem defendido que cada palavra da Bíblia foi inspirada por Deus (2 Pedro 3:20, 21) e que cada relato foi escolhido para um propósito específico e, portanto, teria um significado particular para nós como cristãos (Romanos 15:4). Isso é negado pelo atual CG. A visão do CG pode ser comparada com a teoria do DNA lixo. A molécula de DNA é uma hélice dupla muito longa e apenas uma parte dela codifica para aminoácidos e proteínas. A teoria é que a maior parte do DNA é apenas “lixo”, ele não codifica nada nem significa nada. Mas existe simplesmente para manter a longa molécula unida. De maneira semelhante, o presente CG ensina que grande parte das Escrituras Hebraicas não tem significado para nós, exceto que alguns princípios morais ou lições gerais podem ser extraídos dela. Em outras palavras, existem textos “lixo” nas Escrituras Hebraicas. Veja, por exemplo, o Cântico de Salomão. De acordo com o CG, podemos aprender a importância das expressões de afeto entre um casal. Pessoas solteiras podem aprender não a desenvolver “um apego romântico por qualquer um que apareça”, mas “a esperar pacientemente pelo amor verdadeiro”. E durante o namoro, os jovens podem aprender “a tomar as precauções necessárias para manter o relacionamento casto”.[1] Mas o relato dramático com diferentes pessoas falando e agindo não tem significado para nós. Portanto, mais de 90% do Cântico de Salomão é apenas “lixo”; ele serve para conectar o relato, para que possamos aprender os poucos princípios morais mencionados acima. Vários relatos nas Escrituras Hebraicas são tratados da mesma maneira, como enchedores de “lixo”. Os livros proféticos também são tratados de maneira semelhante. Os significados detalhados do texto hebraico não são importantes. Mas aquilo que o texto hebraico lembra aos membros do CG é importante. E esses lembretes são o que o CG deseja que os outros aprendam.[2] O uso de lembretes é um exemplo flagrante do pensamento autocrático dos membros do CG. Eles acreditam que foram designados diretamente por Deus e, portanto, o que escrevem a partir do que são lembrados é o que Deus deseja que seu povo aprenda no momento. No entanto, a rejeição da inspiração completa da Bíblia é realmente um falso ensino! Himeneu e Fileto “se desviaram da verdade, dizendo que a ressurreição já ocorreu”. (2 Timóteo 2:17, 18). E os membros do CG se desviaram da verdade ao dizer que uma grande parte das Escrituras Hebraicas não tem nenhum significado inerente para nós hoje, apenas algumas lições gerais e princípios morais dos quais o CG se lembra quando os membros leem esses relatos. |
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A invenção de pecados de desassociação que não são baseados na Bíblia No livro Pastoreiem o Rebanho de Deus, 41 pecados de desassociação são listados. Destes, 30 são maquiados e inventados pelo CG. No ano passado, cerca de 70.000 Testemunhas foram desassociadas. Se os 30 pecados de desassociação criados por homens não existissem, e apenas aqueles que são realmente iníquos tivessem sido removidos, tal como está listado no NT sobre aqueles que foram permeados pelos pecados de desassociação, talvez até 90% dos que foram desassociados não teriam sido. Eu me uso como exemplo. Os três irmãos na comissão judicativa em vigor disseram:
Tenho certeza de que os três irmãos acreditavam honestamente que o que fizeram foi certo. Mas, na realidade, suas ações representaram uma conduta descarada. Há 60 anos me dediquei a Jeová e, desde então, eu O tenho adorado fielmente e trabalhado muito pela verdade. E então, três seres humanos ousam me julgar e me dizer “Você não é mais Testemunha de Jeová” e “Você não tem mais um bom relacionamento com Jeová”, só porque eu acredito que o CG está errado em alguns assuntos bíblicos e apontei isso. Nenhum ser humano pode destruir meu relacionamento com Jeová. Isso está muito além do alcance de outro ser humano. Eu me usei como exemplo, mas a situação é a mesma para literalmente centenas de milhares de outras pessoas que, durante a última década, foram desassociadas. Pense em todo o sofrimento e dor que cada um dos desassociados está experimentando e em todos os problemas que as famílias dos desassociados enfrentam, incluindo o costume antibíblico do afastamento absoluto para com os desassociados. Cada membro do CG carrega uma grande carga de culpa e responsabilidade sobre seus ombros. E nesta situação, devo ter permissão para citar as palavras em Tiago 3:1: “Não muitos de vós deviam tornar-se instrutores, meus irmãos, sabendo que havemos de receber um julgamento mais pesado.” A desassociação de pessoas que servem a Jeová, segundo os moldes atuais, representa uma violação de vários princípios bíblicos. E é um ataque ao próprio Jeová, porque Ele ama os que dedicaram a vida a Ele. Portanto, esta é uma das coisas que temos o direito de criticar. E, ao usar este direito para apontar onde um cristão “se desviou da verdade”, mesmo se esse cristão se sentar no CG, não estamos causando o tipo de divisões que é proibido nas Escrituras. Na verdade, as divisões que resultam de defender a verdade são simplesmente um subproduto natural de fazê-lo, ou seja, “causar divisões” não é a intenção ou objetivo, mas defender a verdade é. E, em tais casos, o dano colateral de “causar divisões” é irrelevante em comparação com a defesa da palavra escrita de Jeová. |
| Privar jovens Testemunhas de Jeová do ensino superior
Nas décadas de 1980 e 1990, houve uma luta pelo poder no Corpo Governante.[3] Quando Lloyd Barry, que agia como um limitador das visões mais radicais do ensino superior, morreu no ano 2000, a linha dura do CG sob a liderança de Ted Jaracz saiu vitoriosa. O irmão Jaracz era fortemente contra o ensino superior e contra intelectuais. Em 1992, Lloyd Barry escreveu um artigo equilibrado em A Sentinela sobre ensino superior. Mas desde o ano de 2005 até o presente, houve uma empreitada contra o ensino superior. Muito do que foi dito sobre o ensino superior simplesmente não é verdade, e as motivações das pessoas que buscam o ensino superior tem sido questionadas. Faço uma citação de uma palestra de Gerrit Lösch, que ele proferiu em Milão em 22 de maio de 2005, quando atuava como superintendente zonal. Ele pediu àqueles que estudaram em uma faculdade que desistissem imediatamente. Ele os ameaçou com o julgamento de Jeová caso não desistissem.
Lösch contou a história de uma pessoa que tentou suicídio atirando em si mesma, mas sobreviveu. Ele comparou a educação universitária a essa tentativa de suicídio, e então disse: Da mesma forma, alguns sobreviveram à faculdade, mas você recomendaria isso a outros? Se um ancião ou um membro da família começar a estudar em uma universidade, o CG determinou que ele seja convocado para uma reunião perante os outros anciãos e terá que responder a muitas perguntas sobre suas razões e motivações. Sei de casos em que um ancião foi interrogado por duas horas porque seu filho começou um estudo universitário de dois anos. Alguns anciãos perderam seus privilégios quando um membro da família se tornou universitário. Por isso, poucos jovens se atrevem a cursar o ensino superior. E durante os 15 anos desde 2005, milhares de jovens irmãos e irmãs foram pressionados a não buscar o ensino superior. O problema com esta situação é que esses jovens têm sido colocados em uma posição ruim no que diz respeito a encontrar um emprego decente e cuidar de suas famílias. Então, novamente, devo dizer que um enorme fardo de culpa e responsabilidade repousa sobre os ombros dos membros do CG. Eles têm impedido a milhares de ter uma vida boa e tranquila. (1 Timóteo 2: 2) Um capítulo do meu livro, Minha Querida Religião – E o Corpo Governante, discute em detalhes o que a literatura da Torre de Vigia diz sobre o ensino superior. E este capítulo critica acertadamente o CG, que liderou o estigma contra o ensino superior e sancionou todos os artigos negativos que foram escritos ao longo dos anos. |
[1] A Sentinela de janeiro de 2015, páginas 28-32.
[2] Uma análise detalhada de como a discussão da profecia de Ezequiel no livro A Adoração Pura de Jeová – Finalmente é Restaurada (2019) é baseada nos “lembretes” mencionados em vez de uma análise do texto hebraico de Ezequiel é encontrada em Minha Querida Religião – E o Corpo Governante, páginas 281-309 (em inglês).
[3] Veja o artigo “A luta pelo poder dentro do CG” sob o título “O Corpo Governante”.
CONCLUSÃO
Além de Romanos 16:17, onde a palavra “divisões” (dikhostasia) ocorre em um contexto de divisões por falsos ensinos, a palavra ocorre apenas em Gálatas 5:20 como uma das obras da carne. Isso significa que em nenhum lugar do NT é dito que causar “divisões” é um pecado de desassociação.
À parte dos evangelhos, a palavra grega skhisma (“divisão”) ocorre apenas em 1 Coríntios 1:10; 11:18 e 12:25, e em nenhuma delas a desassociação está ligada a esta palavra. Isso significa que a alegação de que causar divisões é um pecado de desassociação é um mandamento humano inventado pelo CG.
De acordo com o livro Pastoreiem o Rebanho de Deus, qualquer crítica pública ao CG é o mesmo que “causar divisões” e é passível de desassociação. Esta é a substância do mandamento humano da ordem de mordaça inventada pelo CG. Mas as discussões acima mostraram que se algo está errado na organização cristã, é correto expressar críticas caso irmãos responsáveis não corrijam o que está errado, mesmo que isso crie divisões. Este estudo mostrou várias áreas onde os membros do CG merecem ser criticados, especialmente sua rejeição mais repreensível da inspiração plena da Bíblia, que é um ensino falso.
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